Vice-campeã mundial, Cátia Oliveira estuda as rivais e segue na ativa mesmo durante a pandemia

Vice-campeã mundial, Cátia Oliveira estuda as rivais e segue na ativa mesmo durante a pandemia

Brasileira foi apontada pela Federação Internacional de Tênis de Mesa como uma das cotadas ao ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2021

Cátia Oliveira, vice-campeã mundial da classe 2 paralímpica, não parou durante a pandemia. Apontada pela Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF) como uma das principais apostas para a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio em 2021, a mesa-tenista segue seus treinamentos em casa, na cidade de Bauru (SP), buscando se aprimorar sua técnica.

A principal arma de Cátia é conhecer as adversárias. Estratégia que ela conseguiu ampliar durante o isolamento por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Sem poder voltar aos treinos no clube, por ser do grupo de risco, já que teve lesão medular na adolescência e hoje é cadeirante, ela passou a ver cada vez mais as partidas das principais concorrentes ao alto do pódio no Japão

“Continuo treinando em casa, no meu CT, na garagem de casa”, diz aos risos. Tenho todo o planejamento, feito pelo meu técnico. Na segunda, quarta e sexta conto com meu personal, online. Nesse período, ganhei em algumas coisas e perdi em outras. A bola que eu jogo para cima, não consigo fazer, pois o teto da garagem é baixo. Mas, agora, estou fazendo muita análise dos vídeos, e sei direitinho como enfrentar cada adversária. Isso me dá uma confiança maior para enfrentá-las”, detalha.

No fim de agosto, a ITTF listou em seu site cinco atletas que ainda não ganharam medalhas em Jogos Paralímpicos no individual e que podem chegar ao pódio em Tóquio e incluiu Cátia entre os destaques.

A brasileira se mostrou honrada por ter sido lembrada, mas não se ilude. Ela sabe que isso significa mais gente de olho e uma grande responsabilidade em Tóquio. “Fiquei muito feliz, pois é o órgão maior do tênis de mesa. Com certeza, eles estão de olho em mim. Tive uma evolução muito grande depois da última Paralimpíada, com resultados maravilhosos. E consegui ganhar de todas as minhas principais adversárias, principalmente a Liu Jing, tricampeã paralímpica, que eu venci no último confronto, por 3 a 0”, ressalta. “Sou uma atleta muito corajosa, não quero perder nenhuma bola”, diz Cátia.

Fonte: Confederação Brasileira de Tênis de Mesa – CBTM

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