Pai de PM morto em confronto atribui tragédia à falta de armamento qualificado da polícia baiana
O pai do tenente Mateus Grec, morto em uma operação policial no bairro de Cosme de Farias, em Salvador, fez um desabafo, nesta segunda-feira (13), durante o enterro do filho.
Ao ser entrevistado pela reportagem da TV Aratu ele atribuiu a morte do filho à falta de armamento qualificado para o enfrentamento à criminalidade.
Para ele, as “armas obsoletas” utilizadas pela polícia baiana teriam sido crucial na morte do policial. “Meu filho não é um caso isolado, é apenas mais um filho de um homem como eu, que enterra seu próprio filho tentando cumprir seu dever”, criticou.
Ele lembrou a situação encontrada pelo filho, neste domingo (12/9), e comentou sobre uma desproporcionalidade. “Nesse dia, ele saiu com cerca de 10 policiais e foi surpreendido com homens armados com fuzis, enquanto a PM trabalha com uma ponto 40. A dele era uma glock. […] Meu filho foi o primeiro policial a apreender um fuzil na Rondesp. Ele tinha orgulho de ser policial. Dizia que se morresse e voltasse, voltaria como PM. Era muito bem visto por todos os colegas. O comandante dele me abraçou e disse que meu filho era querido”, destacou.
Fonte: IReporter